“Moinhos do Leça” é a obra que marca o primeiro aniversário do Clube Unesco da Maia (CUMA). Faz hoje um ano que nasceu esta Associação Maiata para a Cultura e Paz.
A obra apresentada esta tarde, no pequeno auditório do Fórum da Maia é apenas o primeiro volume de um levantamento do património cultural, neste caso, de Águas Santas e de Milheirós. Em especial, o património da água.
O trabalho de pesquisa passou pela consulta de documentos, entrevistas e trabalho de campo. Esteve a cargo de uma equipa de cinco pessoas. E permitiu concluir, por exemplo, que é preciso restaurar este património que são os moinhos, lamenta o presidente do Clube Unesco da Maia, Raúl da Cunha e Silva:
Para ratificar o protocolo de cooperação com o CUMA está hoje na Maia o presidente da Comissão Nacional da UNESCO. Fernando Andresen Guimarães destacou a actividade do clube neste primeiro ano e a importância do levantamento do património cultural e material:
Depois deste primeiro volume de “Moinhos do Leça”, o Clube Unesco da Maia aposta nos jovens. Através de uma colaboração com a Escola Secundária da Maia, vai atribuir prémios a alunos que se distingam com trabalhos sobre a Unesco.
Quanto ao aniversário, é ainda assinalado com uma exposição de pintura e desenho sobre “Moinhos do Leça”, também no Fórum da Maia. Segue-se, às 19h30, o jantar comemorativo do primeiro ano de vida, numa unidade hoteleira do centro da cidade.
Marta Costa
—————
A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
É da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão
A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.
Lá num país cheio de cor. Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p’la amizade
Pela alegria e p’la bondade.
Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Abelha Maia - Genérico.mp3 (1,7 MB)