A Linguagem Portuguesa como Meio Artístico é o tema do recém criado Festival Nau, que decorre entre hoje e domingo, na Casa do Alto, em Pedrouços.
Este Festival de Cinema e Fotografia Jovem foi criado por Gustavo Santos, José Magro, André Guiomar e Manuel Mendes, alunos do curso de som e imagem da Escola de Belas Artes da Universidade Católica.
O director do Festival, Gustavo Santos, afirma que o objectivo do evento é aproximar os jovens da cultura portuguesa: “O Festival tem duas temáticas que são a juventude e a língua portuguesa. Aquilo que pretendemos é chamar os jovens numa perspectiva de os aproximar à nossa língua. No espaço actual, em que a globalização é cada vez mais forte em todo o planeta, achamos que seria importante começar a transmitir outros valores e a tentar mostrar às pessoas que todo a nossa cultura e o nosso passado é interessante que devemos agarra mais do que aquilo que os outros nos querem impor”.
Os fotógrafos Inês D’Orey e Carlos Lobo, bem como o vereador da Câmara da Maia, Hernâni Ribeiro, serão os elementos do júri que irão atribuir os Prémios Revelação, que distingue uma criação jovem de entre a globalidade das obras apresentadas, e o Sub-18, destinado à melhor curta-metragem ou fotografia de autor com 18 anos ou menos.
A iniciativa é de entrada livre e inclui sessões competitivas de vídeo e fotografia, palestras de elementos do júri, retrospectivas de cinema de língua portuguesa e concertos.
André Cordeiro
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A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
É da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão
A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.
Lá num país cheio de cor. Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p’la amizade
Pela alegria e p’la bondade.
Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Abelha Maia - Genérico.mp3 (1,7 MB)