Kickboxing de Folgosa nos nacionais

21-04-2011 12:16

                        

 

É já no fim-de-semana de 28 e 29 de Maio que três atletas da Maia competem no campeonato nacional de kickboxing. Nádia Barbosa, Diogo Freitas e Rogério Rocha, do Life Combat Folgosa, apuraram-se para este patamar da competição pelos êxitos alcançados nos campeonatos regionais de Light Contact e Light Kickboxing, disputados no Marco de Canaveses. Foi a estreia em combates de atletas de um clube que faz um ano em Maio. Não é o único da Maia, mas foi o que mais medalhas conquistou nesta competição.

Com 15 anos de experiência na modalidade já reconhecida pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP), Luís Ferreira, que já representou a Academia de Kickboxing da Maia, partiu para a Trofa, onde continua a trabalhar. Mas queria regressar à Maia, mais precisamente à freguesia a que pertence, S. Pedro Fins. Mas as portas só se abriram em Folgosa. Está no Life Combat Folgosa, que funciona na sede do Rancho de S. Salvador de Folgosa.

Luís Ferreira admite que o kickboxing “ainda não está bem aceite” no nosso país, em parte pelos estigmas associados à modalidade. Esclarece o treinador que, desde que a saúde o permite, “toda a gente pode treinar”. O treino é depois adaptado à idade e a intensidade depende do objectivo: manutenção ou competição. E sem distinções de idade ou de sexo, apesar de ainda ser vista como uma modalidade masculina. Mas não é assim.

No Life Combat Folgosa há também atletas do sexo feminino. Entre elas, Nádia Barbosa, campeã regional na categoria menos de 60 kg, que resolveu experimentar o kickboxing a convite de uma amiga, professora de educação física. “Gostei muito e nunca mais saí”, confessou a PRIMEIRA MÃO, apesar da percepção inicial de que seria um desporto “um bocadinho violento”. Talvez pelo mesmo motivos, as mulheres que se deslocam ao ginásio pela primeira vez, preferem assistir apenas a um treino antes de experimentarem. Admite Nádia Barbosa que “têm medo de se aleijar ou acham mesmo que é violento”.

A psicóloga que vê nesta modalidade uma actividade paralela à sua profissão, também não tinha em mente competir, mas acabou por se inscrever mais tarde na Federação Portuguesa de Kickboxing. Começou a ter necessidade de treinar de forma mais intensiva, assim como a uma melhor organização do tempo, que resultaram na medalha conquistada no Marco de Canaveses.

Da experiência à competição

Inicialmente, nenhum dos atletas pensava competir, mas além de Nádia Barbosa foram mais seis os que Luís Ferreira conseguiu levar aos campeonatos regionais. “Logo no primeiro ano, acho que foi muito bom”, admite o treinador, acrescentado a campeã regional que todos foram sem grande pressão em cima dos ombros, sem expectativas de trazer medalhas, apenas apostados em “experimentar” e dispostos a ajudarem-se mutuamente.

Luís Ferreira fez também questão de não pressionar os seus atletas, destacando “a calma” com que disputaram os campeonatos regionais, apesar de competirem com atletas mais experientes. Na etapa nacional não deverá ser assim tão fácil na etapa nacional, onde vão estar em prova cerca de mil atletas e onde “a pressão é muito maior”. Tal como o êxito, se conseguido. E porque também a partir daqui se poderão abrir portas para a selecção nacional, a partir do final de Abril haverá para estes três atletas treinos mais frequentes.

Nesse campeonato nacional estarão representadas todas as variantes do kickboxing, desde o light contact ao full contact. Explica Nádia Barbosa que “o que varia são os golpes”. Seja qual for a vertente, a evolução é marcada pelas cores dos cintos que envergam, à semelhança do que acontece com o karaté.

Uma das vantagens da prática do kickboxing, onde “o ritmo cardíaco é muito elevado”, passa pela perda de peso. Mas é uma modalidade onde “se trabalha tudo”, sublinha Luís Ferreira. Nádia Barbosa acrescenta que praticar este desporto “dá suporte muscular” e “muito mais resistência”.

O treinador acredita que “a tendência é mesmo para crescer”, acrescentando a campeã regional que isso passará também por conseguir patrocínios que permitam, por exemplo, ter equipamento que os identifique quando vão a competições.

Marta Costa

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Cantinho da Maia


A saia da Carolina - Letra

A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem

Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem

A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão

A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada

A saia da Carolina
É da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia

A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão

A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.

 

 Abelha Maia - Letra

 Lá num país cheio de cor. Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p’la amizade
Pela alegria e p’la bondade.
Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.

Abelha Maia - Genérico.mp3 (1,7 MB)