Cerca de três dezenas de trabalhadores da Briel concentraram-se esta terça-feira à porta da empresa, em Nogueira da Maia. Exigem o pagamento do ordenado de Abril e do subsídio de férias.
Na origem do atraso no pagamento do ordenado está, de acordo com um dos trabalhadores, Silvino Carvalho, uma carta da empresa a convidar os trabalhadores a rescindirem os seus contratos. Como não aceitaram rescindir, a administração mandou-os de férias:
O caso já foi comunicado ao Ministério do Trabalho. Silvino Carvalho garante que os trabalhadores vão continuar o seu protesto enquanto não receberem aquilo a que têm direito:
A Briel pertence ao grupo Santos Leite, da Maia, que adquiriu a empresa no final de 2007, depois de ter entrado em 2005 num processo de insolvência.
A fábrica de Nogueira da Maia tem cerca de 70 funcionários e, de acordo com Silvino Carvalho, apenas não receberam o ordenado de Abril aqueles que foram convidados a sair. Alguns deles trabalham na Briel há mais de 30 anos.
A administração da empresa de máquinas de café prefere, para já, não prestar quaisquer declarações à comunicação social.
Fernanda Alves
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A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
É da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão
A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.
Lá num país cheio de cor. Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p’la amizade
Pela alegria e p’la bondade.
Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Abelha Maia - Genérico.mp3 (1,7 MB)