A Casa da Agra, em S. Pedro Avioso, na Maia, foi o palco de mais um duelo de chefs. Este é um dos pontos altos do Festival Gastronómico da Maia que decorreu em 28 restaurantes, entre 1 e 31 de Maio.
António Ferreira, do Maia Vip, conquistou o primeiro lugar no concurso que desafiava os chefs a criarem uma sobremesa a partir de um cabaz de produtos e que tivesse por base um dos doces tradicionais da Maia, e que fosse acompanhada de gelado Carte D’Or, marca que patrocina o duelo. Nasceu então o “Mil folhas” recheado com creme de batata-doce. A batata-doce era um dos produtos que fazia parte do cabaz entregue aos concorrentes.
“Fiz três peças de bolacha fina que levava nozes moídas. E daí, partiu a segunda fase que era o creme. Depois de cozida a batata-doce fiz um puré que juntei ao creme feito à base de leite, gemas, açúcar e um pouco de farinha Maizena”, descreve.
As bolachas foram colocadas em camadas e recheadas com o creme, numa espécie de mil folhas, com um morango no topo e uma bola de gelado a acompanhar.
É uma sobremesa que teve em conta uma das exigências do júri, o equilíbrio nutricional. “No creme reduzi à percentagem do açúcar e introduzi a batata-doce, que resultou num creme não muito doce mas com um sabor único”, explica o chef vencedor. António Ferreira tem vindo a participar em todas as edições do Duelo de Chefs e esta foi a segunda vez que conquistou o primeiro lugar. Tem 36 anos e é chefe executivo de cozinha há cerca de nove anos, formado na Escola de Hotelaria do Porto. Para além de ser o chef responsável pela cozinha do restaurante Maia Vip, dá ainda aulas em escolas públicas nos Cursos de Educação e Formação de Jovens, dos 14 aos 18 anos.
Neste duelo foram ainda atribuídos os segundo e terceiro lugares: Raquel Duarte, da Quinta das Raparigas, e Nuno Oliveira, de “O Industrial”, respectivamente.
Pelo segundo ano, fez parte do júri o chefe executivo de cozinha da Pousada do Freixo, Álvaro Costa. É um dos chefs do momento e um dos mais jovens chefes de cozinha no nosso país.
“Acreditar” e “inovar” são dois dos ingredientes necessários para ser um chef executivo. “Temos de acreditar naquilo que valemos e estar constantemente a lutar contra essa pressão de que a idade pode ser um ‘handicap’ para a evolução e para a nossa afirmação como profissionais”, refere. A inovação é fundamental, porque os clientes são cada vez mais exigentes. “Estão mais capazes, mais conhecedores das tendências, mais exigentes com a qualidade e com o equilíbrio nutricional. Temos de ser extremamente bons naquilo que estamos a fazer”, sublinha Álvaro Costa.
Para o duelo de chefs, em que pela segunda vez esteve presente como membro do júri, Álvaro Costa esperava ver “melhorias nas técnicas e na capacidade de trabalhar sobre pressão”. E “algo mais inovador”.
Fernanda Alves
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A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó - i - ó - ai
Sim Carolina ó - ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cautela, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
É da mais fina combraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes por a mão
A saia da Carolina
É curta e das modernas
Tem cuidado ó Carolina,
Que ela não te tape as pernas.
Lá num país cheio de cor. Nasceu um dia uma abelha,
Bem conhecida p’la amizade
Pela alegria e p’la bondade.
Todos lhe chamam a pequena abelha Maia,
Fresca, bela, doce abelha Maia.
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade.
Não há tristeza para a nossa abelha Maia,
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor,
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor.
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa abelha Maia
Tão feliz e doce, abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti.
Abelha Maia - Genérico.mp3 (1,7 MB)